quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Servidores municipais ameaçam começar greve - Matéria Veiculada no Jornal O Diário

Cidades Nova Esperança Atualizado Terça-feira, 04/08/2009 às 02h00

Juliana Daibert
daibert@odiariomaringa.com.br

Há um mês sem resposta da prefeitura ao ofício com a pauta de reivindicações, inclusive a campanha salarial deste ano, o Sindicato dos Servidores Municipais de Nova Esperança (Sismune) pode paralisar as atividades.

É o que afirma o presidente da entidade, Wagner Melhado Bera. “Nós só queremos conversar, mas não houve qualquer pronunciamento por parte da prefeita Maly Benatti ou de outro representante da administração. Desconhecemos o motivo do silêncio”, diz ele.

De acordo com Bera, a lei orgânica do município estabelece à prefeitura o prazo de 15 dias para responder qualquer requerimento, mas até ontem o sindicato continuava sem saber a posição oficial da prefeitura ao ofício protocolado no dia 3 de julho.

O presidente do Sismune comenta que dois deputados se dispuseram a intervir em favor do sindicato para viabilizar a conversa. “Se for preciso vamos
pedir apoio até do padre”, diz Bera.

Entre as reivindicações do sindicato definidas na assembléia de 17 de junho estão a publicidade das negociações, reenquadramento dos pisos salariais, recuperação de 24,25% das perdas salariais (de 1995 a 2003), novos pisos salariais, auxílio alimentação e pagamento de licenças-prêmio vencidas.

Em Curitiba desde ontem, a prefeita Maly Benatti (PMDB) não foi encontrada para comentar a situação. Já a secretária de Administração, Célia Vieira, afirma que as portas da secretaria nunca foram fechadas para o sindicato. “A mim nunca procuraram, mas não posso dizer se a prefeita recebeu ou não o ofício”.

Segundo Célia, a prefeita passou as duas últimas semanas em compromissos fora de Nova Esperança, o que pode ter motivado o atraso da resposta ao Sismune. O sindicato garante vai marcar uma assembléia para decidir se haverá paralisação, protesto ou estado de greve.
Acesse a matéria no Jornal O Diário

Um comentário:

  1. A quantidade de pessoas que tem procurado o Hospital Municipal de Maringá praticamente dobrou nos últimos dias. A pandemia de H1N1 fez pular dos 280, em média, para mais de quinhentos atendimentos num turno de vinte e quatro horas.
    Segundo uma enfermeira que trabalha no HM me relatou, da uma da tarde até a uma na manhã, o atendimento é mantido com três clínicos gerais e dois pediatras. O próprio o secretário de saúde reconheceu numa entrevista hoje pela manhã, que pacientes que se enquadram numa classificação de risco menor, tem esperado de três a quatro horas para serem atendidos.
    O que pouca gente sabe é que em condições normais, trabalhar no HM não é fácil. Condições de trabalho precárias, falta de segurança e a obrigatoriedade de trabalhar em média 30 horas mensais a mais do que os servidores que trabalham os postinhos, são só alguns exemplos disso. O argumento da administração é que os servidores do HM recebem uma gratificação de 10% sobre o salário base. Mas veja só. Uma auxiliar de enfermagem, por exemplo, tem um salário base de pouco mais de R$ 700,00 mensais, recebe a gratificação de R$ 70,00. Resumindo, para trabalhar mais de 30 horas mensais a mais, incluindo sábados e domingos e feriados, essa servidora recebe em seu salário pouco mais de R$ 70,00 por isso. Serviços gerais e auxiliares administrativos que têm um salário menor têm uma gratificação menor ainda.
    Já passou da hora da atual administração promover uma valorização de fato aos servidores do Hospital Municipal. A regulamentação da jornada de trabalho de 30 horas semanais, de forma isonômica à jornada semanal dos servidores dos postos de saúde ou o aumento da gratificação que recebem, seria um bom começo.

    (Leia mais em: www.blogpaulovidigal.blogspot.com

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