12/05/2009 - No final da manhã desta segunda-feira, dia 11, o senador Flavio Arns (PT-PR) esteve na sede da APP-Sindicato, onde participou de uma reunião com a diretoria estadual da entidade. No encontro, o parlamentar, que é presidente da Comissão de Educação daquela Casa, reiterou seu apoio à aprovação do projeto de lei 507/2003, de autoria da senadora Fátima Cleide (PT-RO).
A proposta reconhece os funcionários de escolas como profissionais da educação na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).
Além do senador Flávio Arns, a direção sindical participou na última sexta-feira, dia 9, de uma reunião com o senador Álvaro Dias, que também declarou apoio ao projeto. Amanhã, dia 13, a representação da APP que estará em Brasília participando da mobilização em favor do projeto deverá conversar com Osmar Dias. O objetivo das audiências, que partiram de uma orientação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), é garantir que os sindicatos mobilizem os parlamentares dos seus Estados para que estes aprovem o projeto, que irá à votação no dia 14. Os senadores também receberam um material explicativo sobre a natureza do projeto e a importância do mesmo. A provação da matéria, conforme dados da CNTE, beneficiará 1,2 milhões de merendeiras, porteiros, auxiliares de administração, zeladores, inspetores de alunos e responsáveis pela docência e pelo ensino no país. No dia da votação, representações de todo o país, inclusive a do Paraná, acompanharão a tramitação da proposta. Para o secretário de Funcionários da APP, José Valdivino de Morais, a aprovação do projeto é imprescindível. “Ele é essencial para consolidar o processo de valorização dos profissionais funcionários de escola, em vista da necessidade da categoria de ser reconhecida por uma lei maior, no caso a LDB e a própria Constituição Federal”, destacou. Segundo Valdivino, a luta destes trabalhadores pelo ingresso na carreira através de concursos, por salário digno e pela profissionalização necessita deste suporte legal. “Para que todos estes pontos se efetivem, temos que ter este projeto aprovado”, afirma.Confira o material entregue aos senadores: Funcionário também é educador
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