quinta-feira, 26 de novembro de 2009

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24/11/2009 - Carta de repúdio ao prefeito Beto Richa


24/11/2009 – 17:55


Veja como BETO trata os servidores públicos de CURITIBA.

A diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc) vem tornar público seu sentimento de repúdio ao prefeito de Curitiba Beto Richa pelas suas atitudes anti-democráticas para com os trabalhadores e que configuram prática antissindical.

Mesmo diante da morte de quatro guardas nos últimos cinco meses, Richa se furtou a tomar qualquer medida que vise resolver os problemas da categoria, obrigada a conviver com péssimas condições de trabalho. Os resultados da sua forma de gestão são um aumento excessivo da carga de trabalho e desgaste físico e mental dos guardas que não recebem um salário adequado para reposição da sua força de trabalho.

O ápice da sua falta de respeito para com os trabalhadores se configurou ontem (23/11), quando se negou a receber os guardas para a negociação de uma pauta de reivindicações. Suas viagens a outras cidades, em um período pré-eleitoral, parecem ser mais importantes do que a vida daqueles que trabalham dia-a-dia na proteção da cidade e da população. Os diretores do Sismuc entendem essa atitude como uma forma de desconsideração daqueles que se dedicam para fazer do serviço público curitibano cada vez melhor.

Na mobilização realizada ontem, no centro da cidade, ao chegarem na sede da prefeitura, em busca de respostas à pauta protocolada no dia 3 de novembro, os cerca de 500 guardas depararam-se com as portas fechadas. Não bastasse a ausência de Beto Richa, sua administração ainda trata os servidores como pessoas estranhas à sua própria casa. Impedir que os trabalhadores da prefeitura entrem no prédio principal da administração é uma atitude que rejeita a possibilidade de diálogo e representa o medo diante de uma categoria organizada e cansada de tantas injustiças.

Ainda ontem, como se não bastasse sua atitude antidemocrática, o prefeito ainda fez uma declaração infeliz em uma rádio de Curitiba. Segundo a matéria, Richa “ironizou os pedidos” e disse que “o Sismuc não pode ser levado a sério”.

Essas são as palavras de um gestor que não reconhece o direito de organização dos trabalhadores, que desconsidera o fato de que 8,5 mil servidores filiados garantem legitimidade para uma entidade que cresce em número de sindicalizados a cada ano. Sua intenção, conforme demonstrado em outras oportunidades, é desmoralizar um instrumento de luta legítimo construído pelos trabalhadores e que tem por principal objetivo a defesa dos interesses daqueles que constroem essa cidade, a cidade da qual o próprio prefeito se utiliza para seus objetivos partidários-eleitoreiros.

Mas suas palavras não são uma afronta apenas ao Sismuc e aos diretores que se dedicam na organização dos servidores. Representa também a opinião de quem desconsidera a reivindicação de um segmento da categoria que está em pânico. Pais e mães de famílias assustadas e preocupadas com a possibilidade de conflitos no local de trabalho e fora dele. Trata-se de um desrespeito aos guardas municipais e de toda uma categoria cansada da intensificação do trabalho, das metas, da falta de alimentação, das avaliações e dos baixos salários. Enfim, é não levar em conta que a qualidade do serviço público é determinada pelas condições de trabalho e, por isso, trata-se também de um desrespeito com a própria população que depende dos serviços públicos.

Por tudo isso, o Sismuc se mantém firme na luta contra a política neoliberal do prefeito Beto Richa, por melhores condições de trabalho e por mais democracia na gestão pública de Curitiba.

- Não às práticas antissindicais;

- Por mais democracia na gestão pública de Curitiba;

- Por melhorias nas condições de trabalho dos servidores;

- Por respeito àqueles que constroem essa cidade;

- Fora Beto Richa e sua política neoliberal.

Diretoria do Sismuc

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