quinta-feira, 2 de abril de 2009

GREVE EM CURITIBA - SERVIDORES PARAM POR MELHORES SALÁRIOS


Os sindicatos estimam que em torno de 60% dos 35 mil funcionários públicos aderiram à paralisação


Centenas de servidores municipais suspenderam as atividades durante o dia de ontem e, acompanhados de membros do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc) e do Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac) fizeram uma manifestação no Centro da Capital. Os funcionários municipais pedem aumento de salário. O grupo se reuniu na Praça Santos Andrade e caminhou pelo Centro até a frente do prédio da prefeitura. Durante o trajeto o trânsito ficou interditado ou lento em muitas ruas e avenidas. Os sindicatos estimaram que em torno de 60% dos 35 mil funcionários públicos aderiram à paralisação, no entanto nem todos foram para rua. A estimativa do Sismuc é de que pelo menos 50% dos locais de atendimento à saúde pararam. Já o Sismmac afirmou que de 70 a 80 escolas do ensino municipal tiveram as aulas suspensas. De acordo com a Prefeitura de Curitiba, porém, o atendimento nas escolas e creches foi normal ontem, tanto no período da manhã quanto da tarde. Os funcionários municipais querem um aumento de 39,53%. A prefeitura propôs um reajuste de 6,5% - desse total, 6,25% está previsto em lei e diz respeito à reposição da inflação do último período; os outros 0,25% seriam de aumento real. O argumento dos dois sindicatos é de que o valor não chega aos 14,65% de perdas salariais do funcionalismo público. De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação dos últimos doze meses foi de 6,25%. A presidente do Sismuc, Irene Rodigues, disse que uma parada definitiva dos servidores dependeria da reunião com membros da prefeitura. Irene reconheceu que o rejuste de quase 40% está longe da realidade, por isso o sindicato está aberto a negociação. A Prefeitura de Curitiba já havia informado que, após o processo de negociação da data-base do funcionalismo, o reajuste salarial de 6,5% vai ser pago em uma só parcela, a partir de abril.

FONTE: JORNAL FOLHA DE LONDRINA
Thiago AlonsoEquipe da Folha

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