quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Mobilização da saúde conquista projeto das 30 horas


Uma luta histórica da saúde deu um grande passo hoje. Os vereadores de Curitiba aprovaram projeto de lei que reduz a jornada de trabalho de cinco categorias de Curitiba. A votação, unanime, foi acompanhada por trabalhadores da enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem), técnicos de higiene dental e assistentes de consultório dentário. Os cinco segmentos foram contemplados com a redução da jornada a partir de março de 2012.

O projeto das 30 horas para esses segmentos foi construído em comissão de negociação entre Sismuc e prefeitura. Ele só foi apresentado à câmara de vereadores após mobilizações desses profissionais pela redução da jornada. “Hoje é um momento histórico em Curitiba. A gente está conquistando às 30 horas”, comemora Marcela Bomfim, presidente do Sismuc.

O projeto de lei foi acompanhado de emendas que visavam expandir às 30 horas para todos os segmentos da saúde, mas que foram rejeitadas pela base do prefeito Luciano Ducci. “Nós aprovamos o projeto das 30 horas e oferecemos emendas para que todos recebessem a redução da jornada, mas, infelizmente, a prefeitura erra novamente, como fez com os médicos, ao não incluir as demais categorias no projeto”, explica a vereadora professora Josete.

Como as emendas não alteraram o projeto, ele segue para sanção do prefeito. “É muito importante a gente lembrar que essa conquista de hoje é uma vitória da luta dos trabalhadores ao longo das décadas”, disse Irene Rodrigues, diretora do Sismuc.


Autor: Manoel Ramires
Fonte: Site SISMUC

Um comentário:

  1. O Projeto de Lei n.º 2.295 — que dispõe sobre jornada máxima de 30 horas semanais para enfermeiros, auxiliares de enfermagem e técnicos de enfermagem – ESTÁ TRAMITANDO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS HÁ MAIS DE 10 ANOS.
    Os donos de grandes hospitais e clínicas, que fazem da saúde meio de enriquecimento, que fazem da doença espoliação do povo, não querem que o PL n.º 2.295 seja votado, e “convencem” os Líderes dos Partidos de que “as clínicas e hospitais privados vão quebrar” — mas o que os donos dos hospitais privados querem é ter lucros cada vez mais exorbitantes, em detrimento da saúde dos profissionais de enfermagem.

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