quinta-feira, 9 de julho de 2009

Obras da Repar e Fosfértil continuam paralisadas


Escrito por CUT/PR

09/07/2009

Trabalhadores prometem intensificar ações na greve. Reunião de negociação acontece nesta quinta
A greve por tempo indeterminado dos trabalhadores terceirizados das obras de ampliação e manutenção da Refinaria Presidente Getúlio Vargas [Repar/Petrobras] e da Fosfértil, em Araucária, Região Metropolitana de Curitiba, entrou em seu terceiro dia nesta quinta-feira [09] e a adesão permanece total. Cerca de 10 mil operários continuam de braços cruzados e as obras estão totalmente paralisadas. No início da tarde de hoje, por volta das 14h00, na sede da Federação das Indústrias do Paraná [FIEP], acontece nova rodada de negociação entre as comissões de trabalhadores e patrões. A CUT e os seis sindicatos que representam aqueles operários esperam uma contraproposta condizente com a pauta de reivindicações unificada das categorias.Os trabalhadores exigem piso salarial de R$ 897,60, correção salarial pelo INPC mais 20% de aumento real nos salários, cesta-básica e crédito alimentação, horas-extras com adicional de 100% e 200%, adicional de periculosidade de 30%, ajuda de custo de R$ 450,00, fim do contrato por obra certa, entre outros.A última proposta dos patrões, apresentada na segunda-feira [06], previa 6% de reajuste salarial, cesta-básica de R$ 60,00 e um abono para os funcionários que estão para se aposentar. A oferta foi recusada por unanimidade durante a assembleia de terça [07], quando a greve foi iniciada. Ao todo, 31 empresas atuam nas obras e manutenção da Repar e Fosfértil:: Trabalhadores devem ampliar açõesCaso não seja apresentada uma proposta que contemple os interesses dos trabalhadores, as ações da greve deverão ser intensificadas. Não está descartada a realização de uma passeata pela Rodovia do Xisto [BR 376 - altura do Km 16] e manifestações no município de Araucária. :: Petrobras e Fosfértil também são responsáveis pela greveA CUT e os sindicatos deverão convocar a Petrobras e a Fosfértil para a negociação em torno da pauta dos trabalhadores terceirizados. Até o momento, nenhuma das duas empresas se manifestou oficialmente. Porém, súmulas do Tribunal Superior do Trabalho [TST] que discorrem sobre a "Responsabilidade Solidária nas Contratações Terceirizadas", sobretudo a nº 331, garante o direito das entidades de representação dos trabalhadores de acionar as empresas contratantes.

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