Fonte: Jornale.com.br
O grupo de trabalho criado para estudar a reativação do trem regional de passageiros no eixo Londrina-Maringá, reunido nesta segunda-feira (21) na Coordenadoria da Região Metropolitana de Londrina, decidiu iniciar o levantamento prévio dos dados existentes sobre a demanda de transporte ferroviário na região junto aos órgãos públicos municipais, estaduais e federais.
O grupo definiu que a coleta das informações existentes deverá ficar pronta até a primeira quinzena de outubro. Segundo o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, é um passo importante depois da decisão política de retomar o trem pé-vermelho tomada no dia 26 de agosto, em Maringá.A coleta de dados, que deve ser realizada pelas universidades estaduais de Londrina (UEL) e Maringá (UEM), no atual período letivo, servirá para identificar as linhas de desejo de transporte na origem e destino dos passageiros.
O levantamento, com a ajuda de modelos matemáticos, permitirá projetar a demanda e os investimentos necessários para a implantação do trem regional.Nesta terça-feira (22), Gomes se reúne em Porto Alegre, em nome do grupo de trabalho paranaense, com o presidente da Trensurb, Marco Prates, empresa gaúcha de trens metropolitanos, e com representantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que desenvolve o projeto para a Trensurb, para levar uma proposta de parceria para estudar mecanismos de integração dos dois estudos.
O objetivo é unir os esforços da UFSC (Labtrans) e da Universidade de Caxias de Sul com os trabalhos que serão desenvolvidos no Paraná pela UEL e UEM. O Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec) foi convidado para integrar o projeto e o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) para colaborar nos estudos do trem regional.Carta MaringáDurante reunião do grupo de trabalho do trem pé-vermelho, em Londrina, foi divulgada a Carta de Maringá.
Segundo o texto, as populações do eixo Londrina-Maringá estarão unidas para colocar andamento o projeto de trem de passageiros ligando as duas cidades, chamado de Trem Pé Vermelho. A Carta de Maringá ressalta o estudo de âmbito nacional realizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), no ano 2000, a pedido do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e social (BNDES), que identifica a viabilidade de um trem regional de passageiros ligando as cidades-pólo de Londrina e Maringá, ¨regiões econômica e socialmente.
O documento também pede ao governo federal apoio determinado, com recursos públicos do orçamento, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do BNDES, à realização do projeto.
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