sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Senado: CCJ cria 7.554 novas vagas para vereadores
Frente Parlamentar e Consea defendem a ampliação da licença-maternidade
“O aleitamento materno é o primeiro direito à segurança alimentar e nutricional da pessoa”, disse a deputada Luciana.
Curitiba, PR (11/12/2008) - Um grupo de servidoras estaduais gestantes e lactantes, a maioria delas lotadas na Secretaria de Estado da Saúde (SESA) e que trabalham exatamente em programas voltados à maternidade e ao aleitamento materno, entregou à deputada estadual Luciana Rafagnin (PT), presidente da Frente Parlamentar de Segurança Alimentar e Nutricional da Assembléia Legislativa do Paraná, uma carta pedindo a aprovação da Proposição 123/07, que estende de 120 para 180 dias a licença-maternidade às servidoras públicas estaduais. A proposta, que tramita há um ano na Casa, é de autoria da própria deputada Luciana Rafagnin e do deputado estadual Elton Welter (PT).
O Sindisaúde e a APP-Sindicato, duas entidades que encampam a luta das servidoras estaduais, lembram que a licença-maternidade de seis meses já é uma realidade em 15 estados brasileiros e em 103 cidades, entre estas em sete municípios paranaenses. Na última sexta-feira, dia 5, a lei da licença-maternidade foi sancionada no Distrito Federal (GDF) e o presidente Lula está prestes a assinar o decreto que estende esse benefício ao funcionalismo público federal. “Vivemos uma contradição: diariamente, no trabalho, nós recomendamos o aleitamento materno de pelo menos seis meses às mães que são atendidas nos postos de saúde e nos hospitais públicos durante o pré-natal, mas não temos o direito de garantir esse mesmo período de aleitamento aos nossos próprios filhos”, reclama a diretora do Sindsaúde, Ana Lúcia Canetti, que está grávida de sete meses.
A Frente Parlamentar de Segurança Alimentar e Nutricional da Assembléia Legislativa e o Consea-PR apóiam a reivindicação das servidoras estaduais e anunciaram que irão mover esforços para defender no Paraná a ampliação da licença-maternidade. “O aleitamento materno é o primeiro direito à segurança alimentar e nutricional da pessoa”, disse a deputada Luciana.
Jornalista: Thea Tavares (MTb 3207 – PR)
Contatos:
- Sílvia Rigon – Consea/PR – (41) 3883-2646 / 9174-9853;
- Deputada Estadual Luciana Rafagnin (PT-PR): (41) 3350-4380 / 3350-4383 / 3350-4087 / 3350-4249 – Em Francisco Beltrão : (46) 3524-0939.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Câmara volta a discutir vulnerabilidade da urna eletrônica
Materialização – “Nós temos uma grande preocupação para que o voto do cidadão seja respeitado, para que a vontade do eleitor seja soberana. Hoje, a urna eletrônica não dá essa certeza. Não é possível recontar os votos ou realizar uma auditoria. Já foi provado que é possível fraudar a urna eletrônica. Por isso, em nenhuma democracia consolidada a votação é puramente eletrônica. Nos EUA, o voto é no papel e só depois é registrado eletronicamente. Na Alemanha, a votação eletrônica é proibida por lei e foi banida da Holanda. Mesmo assim, a apuração é rápida. Só no Brasil temos essa situação de insegurança”, afirma a deputada Janete Capiberibe (PSB/AP), autora do projeto de lei 970/22007, que institui a materialização do voto eletrônico nas eleições brasileiras e tramita na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara. O projeto da deputada Janete Capiberibe consta no relatório da subcomissão como prioritário para aperfeiçoar o processo de votação no Brasil.
Tanto parlamentares quanto o professor da UNB mostraram-se preocupados com a judicialização do processo político brasileiro. “A Justiça Eleitoral quer ser dona absoluta do processo democrático brasileiro. É a judicialização da política”, afirmou o deputado Maurício Quintela (PR/AL).
Segurança – “Estou atônita. Me preocupa não termos nenhuma segurança nem a transparência necessárias no processo de votação. Por isso é fundamental aprovar o projeto de minha autoria de materialização do voto para que o eleitor se sinta seguro de que o voto foi para quem ele votou”, reforçou a deputada Janete Capiberibe. A socialista lembrou que desapareceram 21 mil votos na eleição de 2006, no Amapá, por conta da violação e sumiço de urnas eletrônicas e logs de votação.
O deputado Zenaldo Coutinho (PSDB/PA) questiona a inviolabilidade tecnológica das urnas eletrônicas. “Se o FBI é hackeado, se os sites dos bancos são invadidos por hackers, como acreditar que a urna eletrônica é tão mais segura? E se é segura, por que tanto sigilo? Será que somos o grande destaque mundial em tecnologia? E por que nenhuma democracia do mundo adota o sistema eleitoral brasileiro?”
– O professor Pedro Dourado Rezende, da UNB, listou uma série de municípios com fortes indícios de fraudes na última eleição: Nova Esperança – PR, Itajaí – SC, Bragança Paulista – SP, Cabo Frio – RJ, além de cerca de uma dúzia de municípios da Bahia onde se constatou que metade dos mesários sequer assinou a ata de votação nem o boletim de urna. Ele considera ruim a falta de transparência. “Esperei dois anos e meio para ter a resposta de quem foram os contratados temporários pelo TSE que inseminaram as urnas eletrônicas com o programa de votação”. Ele também acusa que foram usados pelo TSE 90 mil cartões de memória defeituosos sem que os técnicos ou os mesários soubessem. Dourado lamenta que a grande mídia não se interesse pela questão. Para ele, a votação eletrônica, “ao desmaterializar o voto, tirou do cidadão brasileiro o direito de fiscalizar”.
Frederico Gregório, da Microbase Tecnologia, afirmou que o código fechado a urna eletrônica eleva a possibilidade de fraudes. Ele considera que o TSE rompeu com a engenharia eletrônica brasileira e “a cerimônia de lacração é ato extremamente político, sem qualquer compromisso com a segurança. A auto-checagem (da urna eletrônica) é um vício de segurança inaceitável”, arrematou. Na auto-checagem, a própria urna verifica se há alguma corrução no programa de votação. Um programa de fraude pode prever isso e a auto-checagem vai considerar a urna apta. Ele afirmou que a fraude pode ser feita a cada urna ou, numa situação mais grave, a partir do chamado “flash de carga”, cuja unidade carrega com o programa de votação uma centena de urnas. “Um cartão carrega 100 urnas com 400 votos cada. Se estiver com um programa fraudador, vai tornar corrompíveis os votos de 40 mil eleitores”, afirmou. Segundo ele, são necessários apenas 30 segundos em cada urna para alterá-la e, ao final do processo de votação, a desativação do programa fraudador não deixa qualquer rastro ou indício de violação.
Avanço – É unânime a opinião de que a urna eletrônica reduziu outros tipos de fraudes eleitorais. Mas ainda persistem, por exemplo, as fraudes de cadastro, quando um eleitor vota pelo outro. Mas, segundo os especialistas, esta situação não é a mais grave, pois pode ser constatada. “O pior problema é com as fraudes que não podem ser detectadas”, alertam. Por isso, sugerem testes de penetração, que agora não entraram sequer entram na hipótese de permissão do TSE. A legislação brasileira considera crime se for feita uma demonstração de violação da urna eletrônica mas um vídeo no youtube mostra como é possível fraudá-la. Nos EUA, uma técnica em informática afirmou ao deputado Geraldo Magela (PT/DF), observador das eleições norte-americanas, que as urnas eletrônicas são vulneráveis. “Só não vou lá mostrar como é fácil fraudar por que vocês são estrangeiros”, esquivou-se. Nos EUA, o voto pode ser feito num sistema puramente eletrônico e noutro em uma cédula de papel digitalizada em seguida. Assim, é possível a recontagem, por exemplo. Apenas um eleitor usa a urna eletrônica a cada 12 que preferem o voto no papel.

Na foto:A audiência presidida pelo deputado Gerson Peres (c) ouviu os técnicos Gregório (d) e Dourado.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
CONVENÇÃO 151
Comissão do Trabalho da Câmara aprova texto, decisão vai ao plenário
Com apenas um voto contrário, do deputado Nelson Marquezelli (PTB/MA), a Comissão de Trabalho da Câmara aprovou, nesta quarta-feira (3) pela manhã, o PDC 795/08, que aprova, com ressalvas, os textos da Convenção 151 e da Recomendação 159, da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Como a proposta já foi aprovada pelas comissões de Relações Exteriores; e de Constituição e Justiça, a decisão final cabe agora ao plenário. O projeto foi relatado pelo deputado Daniel Almeida (PCdoB/BA), que ofereceu parecer favorável à proposta do Governo. Daniel Almeida pretende agora pedir ao presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT/SP), que paute o projeto no plenário, com o objetivo de a Câmara aprovar conclusivamente a matéria. O projeto de decreto legislativo tem por objetivo ratificar a Convenção 151, que trata da negociação coletiva no âmbito do serviço público federal, estadual e municipal. A norma internacional reconhece também como instrumentos válidos para a solução de conflitos, a mediação, a conciliação ou a arbitragem. A CUT sempre defendeu a necessidade de regulamentar a negociação coletiva para o serviço público. A luta pela ratificação da Convenção 151 da OIT é uma bandeira histórica desde sua fundação em 1983. A aprovação na Comissão de Trabalho da Câmara é resultado de centenas de mobilizações e ações políticas realizadas pela Central.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
5ª Marcha: CUT Paraná irá com seis caravanas a Brasília

ENCONTRO DE ADVOGADOS DE TRABALHADORES

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Brasil: Denúncias de fraudes em urnas aparecem em Guarulhos/SP

http://bandnewstv.band.com.br/conteudo.asp?ID=115693&CNL=20
1º SEMINÁRIO MUNICIPAL SOBRE O PISO SALARIAL NACIONAL PARA OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO E INCLUSÃO DAS MONITORAS DE CRECHE NO QUADRO DO MAGISTÉRIO
O Prof. José Lemos, iniciou a palestra, dizendo que o PISO SALARIAL existe desde os tempos mais remotos e que essa luta vem até os dias de hoje para que a EDUCAÇÃO fosse considerada um direito e não “uma mercadoria.” Destacou a importância da Constituição de 1988 que está completando 20 anos e para que se cumpram todas as leis, a sociedade precisa debater e fazer valer nossos direitos, muitos deles conquistados em 1988, mas ainda hoje não são colocados em prática.
Lemos disse que nestes anos de luta deparou-se muitas vezes com Governos que se negavam em cumprir as leis promulgadas pela Constituição Federal, por simples falta de vontade política e por cultivarem a herança autoritária de 30 anos de ditadura. Ressaltou ainda a importância dos professores na política nacional, na redemocratização do país, na organização dos trabalhadores nos sindicatos, associações, partidos políticos e até como parlamentares constituintes.
Lemos citou o projeto de lei PLS 507/2003 que altera a Lei nº 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), para incluir mais de um milhão de trabalhadores em educação, que atuam nas escolas de educação básica em funções não-docentes, mas de caráter pedagógico, como verdadeiros educadores, como Profissionais da Educação. Eles trabalham nas secretarias escolares, nas cantinas, nas bibliotecas, em laboratórios, no cuidado de segurança dos alunos e dos espaços educativos. Aprovado no Senado, ele está na Câmara, onde ganhou o número PL 6206/05. O projeto é de autoria da Senadora Fátima Cleide (PT-RO)
Para esquentar ainda mais o debate, Lemos esclareceu que muitas prefeituras estão incluindo as profissionais que trabalham em creche no quadro do magistério, por entender que elas são professoras de fato e de direito.
Infelizmente este não é o caso do município de Nova Esperança. Aqui as chefias preconizam que os Centros de Educação Infantil ainda fazem o papel social e que as profissionais que trabalham nas “creches” apenas cuidam e limpam os bumbuns dos nenês e SÓ, por isso, recebem muito bem pelo que já fazem.
Agora pergunto à população de Nova Esperança: nossas crianças não merecem receber educação de qualidade como o resto do Brasil?
Vale dizer q
Neste sentido a lei do FUNDEB, veio para sanar mais um déficit do sistema Educacional Brasileiro, abrangendo crianças de 0 a 5 anos (Educação Infantil) até o Ensino Médio, sendo que as creches serão as maiores beneficiadas, uma vez que sempre ficaram esq
Até Junho de 2009 os municípios terão que fazer Conferências Municipais de Educação.
O piso salarial nacional para os profissionais em educação entrará em vigor a partir de 1º de Janeiro de 2009 e a correção será feita no mês de Janeiro dos anos subseqüentes.
Fonte: Imprensa SISMUNE