Por: Redação
Publicado em 14/10/2009
São Paulo - Os bancários da Caixa Econômica Federal decidiram manter a greve que chega nesta quinta (15) ao 22º dia de paralisação, após a negociação da terça-feira, em que a direção da empresa apresentou uma proposta que traz modificações apenas em relação à Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Os trabalhadores também reivindicam avanços em relação à igualdade de direitos, ao Plano de Cargos Comissionados (PCC) e ao aumento do número de novas contratações.
“Se a Caixa quiser encerrar a greve, basta apresentar uma proposta que valorize os trabalhadores e que traga melhoria nas condições de trabalho, como ampliação das contratações o que reduziria o ritmo estressante de trabalho”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e membro do Comando Nacional dos Bancários. “Como banco público, os trabalhadores cumprem diversas metas sociais e merecem reconhecimento pelo empenho empregado. Há tarefas que não aparecem no balanço da instituição, mas que propiciam um saldo social imenso”, ressaltou Marcolino.
Uma nova assembleia está marcada para esta quinta 16h na quadra dos bancários, em São Paulo.
Confira abaixo a proposta apresentada pela Caixa:
- PLR – O banco se comprometeu em pagar de PLR o que for mais vantajoso para cada bancário: a proposta da federação dos bancos (Fenaban) ou a específica da Caixa. Pela regra da Fenaban, os bancários receberiam a regra básica composta por 90% do salário, mais valor fixo de R$ 1.024. Além disso, o funcionário receberia valor adicional de 2% do lucro líquido, divido em partes iguais entre os funcionários, com teto de R$ 2.100. De acordo com a Caixa, por esta regra básica e valor adicional, o bancário receberia até R$ 5.649, conforme expectativa de lucro projetado. Pela regra específica da Caixa, a PLR pode variar entre R$ 4 mil e R$ 10 mil de acordo com a função dos bancários.
E as reivindicações:
- Isonomia de direitos – Bancários reivindicam igualdade de direitos entre funcionários, já que os trabalhadores que ingressaram depois de 1998 têm menos direitos;
Mais contratações – Bancários exigem a ampliação das contratações de mais bancários, além das 3 mil previstas. - Plano de Cargos Comissionados – O banco se recusa a discutir uma política de valorização salarial e de evolução na careira no Plano de Cargos Comissionados (PCC);
Com informações da Seeb-SP
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