terça-feira, 20 de março de 2012

Nova Esperança ficou em 186º lugar, bem atrás de Alto Paraná 7º lugar, município vizinho

Nova Esperança ficou em 186º lugar, bem atrás de Alto Paraná 7º lugar, município vizinho. Sem dúvidas, os baixos salários dos servidores, o péssimo desempenho em investimentos e o custo da dívida do município, jogaram Nova Esperança nesta colocação, mostrando que o município investe mal os recursos públicos, não valoriza os servidores e endivida progressivamente a cidade. Quem sabe algumas aulas de administração na cidade vizinha ajudasse a administração a no mínimo valorizar os servidores municipais. (Comentário do SISMUNE).
No detalhe Zé Buracão, símbolo do baixo investimento em Nova Esperança-PR


Levantamento revela que apenas sete cidades do Paraná atingiram conceito máximo

Maringá (Noroeste) é a cidade do Paraná com melhor desempenho no Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), indicador criado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, para medir a qualidade da administração financeira dos municípios brasileiros. A cidade está na oitava posição no cenário nacional e em primeiro lugar no Estado. Londrina, que está na 14 posição em relação às demais cidades paranaenses, aparece na posição 249 no ranking nacional.

O IFGF utiliza escala que vai de 0 a 1 - quanto maior, melhor a situação financeira da prefeitura. A classificação da cidade é feita por meio de conceitos aplicados a partir da pontuação, sendo conceito A, para quem recebe entre 0,8 e 1, considerada Gestão de Excelência; B, para pontuação entre 0,6 e 0,8, considerada Boa Gestão; C, para a faixa entre 0,4 e 0,6, considerada Gestão em Dificuldade; e D, para a faixa de zero a 0,4, Gestão Crítica.

Apenas sete cidades do Paraná atingiram conceito máximo, com pontuação superior a 0,8 (além de Maringá, Pinhais, Cascavel, Toledo, Quatro Barras, Matinhos e Alto Paraná). No ranking nacional, Maringá está entre as 95 cidades com conceito máximo. Com conceito B, Londrina está no grupo de 1.824 municípios brasileiros com gestão financeira considerada boa. No Paraná, tal grupo é formado por 126 cidades do Estado.

Os técnicos da Firjan atribuíram nota máxima para as cidades que conseguem obter pelo menos 50% de receita própria. Porém, 83% não consegue gerar nem 20% do que precisa para manter funcionários e serviços. São 4,3 mil prefeituras que dependem excessivamente dos repasses de estados e municípios. Neste indicador, Londrina apresentou queda no desempenho, ao deixar a quinta posição (em 2008 e em 2009) para ficar na sétima posição em 2010, na geração de receita. O melhor desempenho da cidade foi registrado no gasto com pessoal, subindo cerca de 80 posições no Estado, ficando, inclusive, à frente de Curitiba.

O IFGF aponta que Londrina não consegue alavancar os investimentos. Desde 2009, a cidade aparece com conceito D neste indicador, entre as piores cidades do Paraná, ao contrário de Maringá que lidera o ranking estadual de investimentos, consecutivamente.

Apesar de 2010 ter sido o ano de maior crescimento econômico do país desde 1986, o IFGF aponta que os municípios brasileiros estão, em média, em uma situação fiscal difícil. O índice Brasil atingiu 0,5321 pontos, influenciado pelo crítico desempenho do indicador de Receita Própria (0,2414 pontos), além da difícil situação retratada pelo IFGF Liquidez (0,5719) e pelo IFGF Gasto com Pessoal (0,5773). Por outro lado, o IFGF Investimentos atingiu seu maior nível desde 2006 (0,6163 pontos), enquanto o IFGF Custo da Dívida manteve a melhor pontuação entre os cinco indicadores avaliados pelo estudo (0,8055 pontos).

A reportagem da FOLHA tentou, diversas vezes ontem, falar com o secretário Municipal de Planejamento de Londrina, Edson Antonio de Souza, mas o celular estava desligado. (Com Agências) 
 

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