quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Sindicato sofre com os pombos na sede provisória junto ao Ginásio Capelão

Desde nossa entrada na Diretoria do Sindicato, estamos reivinidcando com o a Prefeitura para resolver o problema dos pombos no foro da sede do SISMUNE. Até o momento nenhuma medida foi tomada. Os funcionários da Secretaria de Obras dizem que precisam de ordem expressa do Secretario de Viação e Obras Antonio Carlos Peçanha Palhano para poderem atender o pedido do Sindicato. Desta forma o SISMUNE terá que tomar medidas judiciais para responsabilizar aqueles que já deveriam ter solucionado o caso e até mesmo indenização para os trabalhadores que vem sofrendo com o local insalubre que estão submetidos todos estes meses.




Proliferação de doenças
“Além de danificar monumentos e a pintura dos carros, os pombos podem transmitir uma série de doenças às pessoas, principalmente pelo contato com as penas das aves ou a inalação de partículas presentes nas fezes do animal”, explica Marilda Fonseca, coordenadora da Vigilância Sanitária e do CCZ de Maringá. O maior risco à saúde da população associado aos pombos, diz respeito a alguns tipos de fungos que são excretados por estas aves através de suas fezes. Esses fungos se mantêm vivos e infectantes mesmo depois de as fezes terem secado. Quando expostos ao ambiente, os fungos podem ficar em suspensão no ar, aumentando a chance de serem inalados. De acordo com Marilda, a presença destes microorganismos no corpo humano pode originar, dentre outras doenças, pneumonias, caso eles se alojem no pulmão, ou meningites, caso o destino seja o cérebro.




Criptococose: Causada pelo fungo Cryptococcus neofarmans, é transmitida pela inalação da poeira contendo partículas de fezes de pombos contaminados. Os sintomas são febre, tosse, dor torácica, podendo ocorrer dor de cabeça, sonolência, rigidez da nuca, confusão mental e micose.


Histoplasmose: Causada pelo fungo Histoplasma capsulatum, também é transmitida pela inalação da poeira contendo partículas de fezes de pombos contaminados. Pode haver uma infecção sem sintomas. Se houver sintomas, pode haver febre, dor torácica, tosse, mal-estar geral, debilidade, anemia e micose.


Ornitose: Causada por um microorganismo intracelular chamado Chlamydia psittaci, também é transmitida pela inalação da poeira contendo partículas de fezes e secreções de pombos contaminados. É uma doença infecciosa aguda, cujos sintomas são febre, dor de cabeça, dores musculares, calafrios e tosse.


Salmonelose: Causada por bactérias do gênero Salmolella, é transmitida pela ingestão de alimentos com partículas de fezes de pombos contaminados. Os sintomas são febre, diarréia, vômitos e dores abdominais.


Alergias:Causadas pelo contato com ácaros provenientes dos pombos ou de seus ninhos. Os sintomas são irritação e pruridos de peles, além de coriza. Em crianças e idosos, é comum bronquite asmática alérgica.




Mudança de habitat Segundo Marilda, as populações de pombos que habitam os centros urbanos crescem rapidamente, já que eles não têm predador natural nas cidades. Também contribui para esse crescimento o fato de elas encontrarem condições favoráveis de vida, com abrigo e alimentação ao alcance, principalmente quando os habitantes oferecem comida. Entretanto, o aumento da concentração de pombos nas áreas urbanas não é apenas causado pelo hábito da população de alimentar os animais. É também decorrência da falta de reservas florestais e regiões arborizadas distantes da área urbana, segundo Jorge Villa Lobos, coordenador do Observatório Ambiental da UEM. Ele explica que município como o de Nova Esperança e Maringá, um dos mais arborizados do país, antes servia apenas de dormitório para as aves, que voltavam para a zona rural durante o dia em busca de alimentos. Entretanto, com a redução das áreas florestais em torno do município, as pombas passam a permanecer na cidade.


Fonte: Imprensa SISMUNE




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