terça-feira, 29 de setembro de 2009

GREVE DOS BANCÁRIOS

Escrito por Portais da Contraf e de SP Bancários
25/09/2009
Paralisação chega ao segundo dia. Adesão é ainda maior que a do ano passado
Os bancários farão nesta sexta-feira o segundo dia da greve por tempo indeterminado para que os banqueiros voltem à mesa de negociação com uma nova proposta global, mais decente, que respeite as necessidades da categoria. Essa foi a decisão das assembleias realizadas na tarde de ontem, 24."Os bancários responderam com dignidade à provocação dos bancos, que apesar de terem lucrado R$ 19,3 bilhões no primeiro semestre, segundo o Banco Central, pretendem reduzir a PLR, não querem conceder aumento real e se recusam a atender às demais reivindicações da categoria", avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

Bancos fechados por todo o país
A greve foi maciça no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal no primeiro dia. No Bradesco, a paralisação surpreendeu os sindicatos pelo alto índice de adesão dos bancários, muito superior ao movimento do ano passado. E também superou as expectativas no Itaú Unibanco e no Santander-Real, onde a participação dos trabalhadores foi expressiva, apesar de as instituições estarem passando pelo processo de fusão. Em São Paulo, maior centro financeiro do país, cerca de 29 mil bancários cruzaram os braços em 679 locais de trabalho na capital, Osasco e região - principalmente no centro da capital e na Paulista. Sete prédios administrativos (concentrações) fecharam: Unibanco Patriarca e Boa Vista, Nossa Caixa XV de Novembro e Tesouro, Banco do Brasil Complexo São João e Verbo Divino. Os mais de 2 mil bancários e terceirizados do Bradesco Alphaville pararam até as 10h."Os trabalhadores estão superando muitos obstáculos para participar da greve", afirma o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, lembrando que os bancos estão acionando a Polícia Militar para forçar a abertura das agências e armando esquemas absurdos de contingenciamento, obrigando os bancários a mudar de local de trabalho ou entrar de madrugada. "Em vez de investir tempo e dinheiro na solução da campanha, atendendo às justas reivindicações da categoria, os bancos estão pagando táxi e hora extra para que os trabalhadores cheguem às 4h, 5h da manhã nas agências e concentrações", relata Marcolino, destacando a importância das denúncias que chegam ao Sindicato sobre o contigenciamento imposto pelos bancos.
Por que os bancários estão em greve
Reajuste de 10% do salário.
Os bancos ofereceram 4,5%, apenas a reposição da inflação dos últimos doze meses, enquanto outras categorias de trabalhadores de setores econômicos menos lucrativos estão conquistando aumento real de salário.
Bancos querem reduzir PLR para aumentar lucros.
Os bancários querem uma PLR simplificada, equivalente a três salários mais R$ 3.850 fixos. Os banqueiros propuseram a distribuição de 5,5% do lucro líquido, ao contrário dos últimos anos quando os bancários recebiam até 15% dos resultados. Cálculo do Dieese mostra que, dessa forma, somente os seis maiores bancos (BB, Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa, Santander e HSBC) reduziriam em R$ 1,2 bilhão o pagamento de PLR, em 2009, em relação ao ano passado. Valorização dos pisos salariais.
A categoria reivindica pisos de R$ 1.432 para portaria, R$ 2.047 (salário mínimo do Dieese) para escriturário, R$ 2.763,45 para caixa, R$ 3.477,00 para primeiro comissionado e R$ 4.605,73 para primeiro gerente. Os bancos rejeitam a valorização dos pisos e propõem 4,5% de reajuste para todas as faixas salariais.
Preservação dos empregos e mais contratações.
Seis dos maiores bancos do país estão passando por processos de fusão. Os bancários querem garantias de que não perderão postos de trabalho e exigem mais contratações para dar conta da crescente demanda. Os bancos se recusam a discutir o emprego e aplicar a Convenção 158 da OIT, que inibe demissões imotivadas.
Mais saúde e melhores condições de trabalho.
A enorme pressão por metas e o assédio moral são os piores problemas que a categoria enfrenta hoje, provocando sérios impactos na saúde física e psíquica. A Fenaban não fez proposta para combater essa situação e melhorar as condições de saúde e trabalho.
Auxílio-creche/babá.
A categoria quer R$ 465 (um salário mínimo) para filhos até 83 meses (idade prevista no acordo em vigor). Os bancos oferecem R$ 205 e querem reduzir a idade para 71 meses.
Auxílio-refeição.
Os bancários reivindicam R$ 19,25 ao dia e as empresas propõem R$ 16,63.
Cesta-alimentação.
Os trabalhadores querem R$ 465, inclusive para a 13ª cesta-alimentação.
Os bancos oferecem R$ 285,21 tanto para a cesta mensal quanto para a 13ª.
Segurança.
Os bancários querem instalações seguras e medidas como a proibição ao transporte de numerário, malotes e guarda das chaves.
Também reivindicam adicional de risco de vida de 40% do salário para quem trabalha em agências e postos. A categoria defende proteção da vida dos trabalhadores e clientes.
Previdência complementar para todos.
Os bancários reivindicam planos de previdência complementar para todos os trabalhadores, com patrocínio dos bancos e participação na gestão dos fundos de pensão.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

ENTENDA A ORIGEM DA CRISE EM HONDURAS

Manuel Zelaya pretendia realizar um referendo sobre a Constituição
A crise política em Honduras que levou à detenção e ao exílio do presidente Manuel Zelaya, no fim de junho, teve origem num enfrentamento do mandatário com os outros poderes estabelecidos do país: o Congresso, o Exército e o Judiciário.
A BBC preparou uma série de perguntas e respostas que ajudam a explicar como se produziu a crise.
- Qual a origem da crise?
O presidente Manuel Zelaya queria que as eleições gerais de 29 de novembro - quando seriam eleitos o presidente, congressistas e lideranças municipais - tivesse mais uma consulta, sobre a possibilidade de se mudar a Constituição do país.
Segundo sua proposta, os eleitores decidiriam nessa consulta se desejavam que se convocasse uma Assembleia Constituinte para reformar a Carta Magna.
Os críticos de Zelaya afirmam que sua intenção era mudar o marco jurídico do país para poder se reeleger, o que é vetado pela atual Constituição.
- O que se planejava para o domingo da deposição de Zelaya?
Seria uma consulta sobre a consulta.
Os eleitores teriam que responder sim ou não à seguinte pregunta: "Está de acordo com que nas eleições gerais de novembro de 2009 se instale uma quarta urna para decidir sobre a convocação de uma Assembleia Constituinte que aprove uma nova Constituição política?".
- O que decidiu o Congresso sobre a consulta?
O Congresso hondurenho aprovou uma nova lei que regulamenta os referendos e os plebiscitos e invalidava juridicamente a consulta.
A nova legislação impedia a realização de consultas 180 dias antes e depois das eleições gerais.
O então presidente do Congresso, Roberto Micheletti, que era do mesmo partido que Zelaya, o Partido Liberal, afirmou que a consulta não teria validade jurídica e que pela atual Constituição ela seria considerada um delito.
A proposta de Zelaya era rechaçada por Micheletti, que afirmava que o presidente pretendia se perpetuar no poder.
- Zelaya pretendia se lançar candidato à reeleição?
O mandato de Zelaya terminaria em janeiro de 2010, e a atual Constituição veta a reeleição do presidente.
Zelaya, que foi eleito em 2005, negou que pretendesse continuar no poder além dos quatro anos para os quais foi eleito.
Segundo ele, uma eventual mudança constitucional seria válida apenas para seus sucessores.
- Qual a posição do Exército?
Zelaya havia destituído o chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, o general Romeo Vázquez, que havia se negado a apoiar a logística para a consulta de junho, declarada ilegal pelo Congresso.
Após a demissão de Vázquez, o ministro da Defesa, Ángel Edmundo Orellana, e outros comandantes militares também renunciaram.
Porém a remoção de Vázquez ordenada por Zelaya foi revertida pela Suprema Corte de Justiça, que aceitou dois recursos contra a decisão do presidente.
O Exército mobilizou na sexta-feira anterior à consulta efetivos para prevenir possíveis distúrbios por parte de organizações populares e indígenas, que apoiam Zelaya.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

NOSSA HOMENAGEM A SEMPRE AMIGA SOLANGE



É tão estranhoOs bons morrem jovensAssim parece serQuando me lembro de vocêQue acabou indo emboraCedo demaisQuando eu lhe diziaMe apaixono todo diaÉ sempre a pessoa erradaVocê sorriu e disseEu gosto de você tambémSó que você foi embora...Cedo demais!Eu continuo aquiMeu trabalho e meus amigosE me lembro de vocêEm dias assimDia de chuvaDia de solE o que sinto não sei dizer...Vai com os anjosVai em pazEra assim todo dia de tardeA descoberta da amizadeAté a próxima vez...É tão estranhoOs bons morrem antesMe lembro de vocêE de tanta gente que se foiCedo demais!E cedo demais...Eu aprendi a terTudo o que sempre quisSó não aprendi a perderE eu que tive um começo feliz...Do resto não sei dizerLembro das tardes que passamos juntosNão é sempre mais eu seiQue você está bem agoraSó que neste mundoO verão acabou.Cedo demais!


Legião Urbana

Nova Esperança combatendo a gripe H1N1

Notícia de 20/09/2009, 19:00:40hrs
Fonte: Assessoria de Imprensa PMNE
A Secretaria Municipal de Saúde Comunica a todos os seguimentos que possam gerar aglomerações de pessoas a estarem atentos, pois houve em nosso município uma nova onda da pandemia H1N1, atingindo principalmente escolares. Pedimos a colaboração de manterem informados a todos os membros e ministérios dentro da igreja para enfatizarem os cuidados de prevenção e se possível não realizar atividades onde não seja possível manter o ambiente totalmente arejado. As escolas que até o momento estão envolvidas são: Colégio Estadual São Vicente de Paula, Escola Municipal Ana Rita de Cássia e Escola Municipal Tancredo Neves. Foi decidido pela 15ª Regional de saúde, Secretaria Municipal de Saúde com participação de Comitê da Gripe que as duas escolas municipais estarão fechadas por um período de 7 dias a contar de 21/09/2009 e que estamos aguardando manifestação do governo em relação a escola estadual. As crianças que estudarem nestas escolas mesmo não tendo sintomas não participarão de nenhuma outra atividade durante 9 dias a partir amanhã como medida de prevenção e enfrentamento do surto escolar. Pedimos o envolvimento das lideranças religiosas, em razão de sua grande credibilidade, em divulgar e conscientizar as famílias que relutam em seguir as orientações. Diretores reclamam que crianças gripadas continuam indo para as escolas e quando solicitadas para voltar, muitos pais não o fazem e quando buscam não encaminham estas crianças para atendimento médico. * mesmo quando a pessoa/criança está tomando o medicamento TAMIFLU, é indicado o isolamento e as medidas de prevenção, pois a transmissão é de até 10 dias para adulto; 14 dias para crianças e 40 dias para imunodeprimido (gestante, câncer, AIDS, transplantado, etc...). “A gripe não é brincadeira e se não tivermos os cuidados necessários pode perdurar por muito tempo causando grandes transtornos para todos nós” como destaca a Secretária de Saúde Adriana M. Santoro.
NO PARANÁ
Boletim Epidemiológico nº 60
Informe do dia 17/09/09 às 17h30.
EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA DE IMPORTÂNCIA INTERNACIONAL
Situação epidemiológica no Paraná conforme dados oficiais da Secretaria de Estado da Saúde.
O Paraná tem 10.188 casos confirmados no Estado, sendo que 236 tiveram complicações e foram a óbito. Outros 3.044 casos foram negativos.
Fonte: (SINAN/CIEVS/DECA/SESA-PR)
Dados consolidados em 17/09/09 às 16h.
Eventuais divergências em relação aos dados do MS poderão ocorrer devido a maior velocidade de obtenção de informações pela Secretaria de Saúde do Paraná (SESA). O período entre a consolidação dos dados da Secretaria e do Ministério da Saúde pode variar entre algumas horas e até mesmo, dias. Todavia, todas as informações descritas acima já foram notificadas ao Ministério. Para a situação epidemiológica no Brasil e no mundo acompanhar também o boletim produzido pelo Ministério da Saúde pelo endereço: www.saude.gov.br.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Professores pedem reconhecimento do piso nacional durante protesto em frente ao STF

Fonte: Agência Brasil
Marco Antonio Soalheiro

Brasília - Com faixas e balões coloridos, cerca de 200 profissionais de ensino fizeram na tarde de ontem (16) uma manifestação em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a rejeição da ação direta de inconstitucionalidade (Adin) ajuizada pelos governadores do Paraná, Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e do Ceará contra a chamada lei do piso. Ela estabeleceu que, a partir de 2010, nenhum professor da rede pública poderá receber menos de R$ 950 por uma carga horária de até 40 horas semanais.

Em dezembro do ano passado, o STF rejeitou parcialmente o pedido de liminar por meio do qual os cinco estados pretendiam suspender a entrada em vigor do piso, mas ainda não houve julgamento de mérito. Os professores alegam que , em virtude disso, há estados e municípios descumprindo o piso estabelecido e pagando menos aos profissionais.

“Queremos que o julgamento seja feito no mais curto espaço de tempo, porque hoje no Brasil cada estado e município têm sua interpretação própria de como fazer o pagamento previsto na lei do piso. Há um oportunismo de governadores e prefeitos que estão se escudando no Supremo Tribunal Federal para não praticarem o que lei dispõe”, criticou o presidente da Confederação Nacional do Trabalhadores da Educação (CNTE), Roberto Leão.

A liminar em vigor também suspendeu artigo da lei que garantia um terço da carga horária dos professores para atividades fora de sala de aula. Os profissionais da educação estão procurando pessoalmente os ministros do STF para defender a manutenção integral da lei do piso no julgamento de mérito. A direção da CNTE tem audiência agendada com o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, no próximo dia 22.

“Queremos que os ministros votem favoravelmente à lei aprovada no Congresso Nacional por unanimidade e permitam que os trabalhadores da educação brasileira tenham o mínimo de salários razoáveis”, afirmou Leão.

Requião reafirma seu apoio à redução da jornada em almoço com lideranças das centrais sindicais e deputados


CLIQUE ABAIXO E LEIA A MATÉRIA
http://www.cutpr.org.br/noticia.php?id=3281

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Nova Esperança participou da Conferencia Regional dos Direitos da Criança e do Adolescente


Nova Esperança participou da Conferencia Regional dos Direitos da Criança e do Adolescente, realizada no dia 10 de setembro ultimo, das 8.00 as 18.00 horas, no Centro Universitario de Maringa,- CESUMAR com seus delegados eleitos, Conselheiros Municipais de Direitos, conselheiros tutelares, e adolescentes do Colegio Estadual Costa Monteiro e Colegio Estadual Sao Vicente de Paula.
O nosso adolescente que foi como delegado, LUCAS VINICIO DE SOUZA, conquistou entre as 09 vagas para a Conferencia Estadual uma vaga, entre os 40 municipios participantes.
Ele ira representar a nivel Estadual na Conferencia Estadual que sera realizada dias 21.22. 23 e 24 de setembro em Curitiba.Pr. Parabens ... Lucas.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Senadores aprovam PLS que institui piso salarial para Agentes de Saúde e de Endemias


Os senadores aprovaram na última quarta-feira (26/08) na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) o Projeto de Lei do Senado – PLS Nº 196/09 que institui piso salarial de R$ 930,00 (novecentos e trinta reais) para agentes comunitários de saúde e de combate a endemias.O projeto é de autoria da senadora Patrícia de Saboya do Partido Democrático Trabalhista (PDT) do estado do Ceará.Agora o citado projeto deverá ser encaminhado para a Câmara dos Deputados para votação.Para receber esse piso, o projeto (PLS 196/09) exige que os agentes tenham o 2º grau completo.

Por Gilson Brito




O Projeto esta sendo encaminhado para a Câmara dos Deputados e o SISMUNE já esta acompanhando via internet toda a tramitação do Projeto até a sanção do Presidente LULA. Acreditamos na vitória e faremos de tudo para vencer mais esta batalha.

PARA EVITAR FRAUDE, PONTO ELETRÔNICO TERÁ COMPROVANTE IMPRESSO

Exigência faz parte de portaria do governo federal com conjunto de normas que regulamentam o registro eletrônico da jornada de trabalho. Sistema é utilizado por milhares de empresas e por milhões de empregados todos os dias.

Por Bianca Pyl e Maurício Hashizume

CLIQUE ABAIXO E LEIA NA ÍNTEGRA

IFPR abrirá 40 mil vagas para professores do caso Vizivali

O Instituto Federal do Paraná (IFPR) irá ofertar 40 mil vagas para que os professores do caso Iesde/Vizivali possam se matricular para a complementação de estudos que lhes dará direito ao reconhecimento do diploma. A intenção é ofertar cerca de 5 mil vagas a mais que o total de docentes que concluíram o curso, para que outros interessados, mesmo que não tenham feito a capacitação, possam se inscrever. A previsão é de que o processo de matrícula seja aberto na segunda quinzena de outubro, apenas pela internet. Como a expectativa é que haja mais de 40 mil inscritos, está previsto um processo seletivo no dia 22 de novembro, cujos detalhes serão informados nos próximos dias. Os professores que fizeram complementações pela Universidade Castelo Branco, Ulbra ou outra instituição de ensino superior também poderão se matricular.Serão necessárias 310 horas-aula para a complementação. O início das atividades está previsto para março de 2010 e o término entre junho e julho. “A partir da metade do próximo ano provavelmente os professores terão seus diplomas reconhecidos”, afirma a professora Eunice Alberton, presidente do movimento estadual dos professores egressos do programa, que esteve ontem em Curitiba para uma reunião sobre o assunto.Hoje (15) pela manhã, durante a Escola de Governo, o governador Roberto Requião deve anunciar essas informações para todo o estado. Os professores que se inscreverem não precisarão desembolsar nenhum valor. A complementação será gratuita. As aulas serão a distância, nas telessalas do IFPR espalhadas por diversos municípios do estado. Os professores que fizeram a capacitação, mas moram em cidades onde não há telessalas do IFPR poderão montar uma. Para isso precisarão encontrar um local, providenciar uma TV, computador, DVD e um telefone sem fio e comunicar o interesse ao Instituto Federal. A telessala só poderá ser aberta se houver no mínimo 40 alunos.
CAUTELA - Ao final das aulas os diplomas serão expedidos pelo próprio IFPR. A formatação dessa proposta está em andamento e deve ser formalizada no Ministério da Educação (MEC) e no Conselho Nacional de Educação. Apesar do anúncio que o governador Requião fará hoje, o MEC não oficializou a complementação. Procurado ontem pela reportagem do Nota 10, o reitor Alípio Leal preferiu não se pronunciar sobre o anúncio que o governador fará hoje. Segundo sua assessoria de imprensa a decisão em não falar agora se deve ao fato de que ainda não há nada oficializado com o MEC. De qualquer forma, Alípio Leal estará hoje na Escola de Governo, quando também será feito anúncio de que o município de Palmas terá uma unidade do IFPR.A professora Eunice Alberton acredita que a solução encontrada atende aos interesses dos professores, mas que ainda será preciso estar mobilizado. “Vamos continuar acompanhando este caso para que nada dê errado agora”, diz. No site do IFPR, o www.ifpr.edu.br ainda não há nenhuma informação sobre o processo de matrículas.
INÍCIO - Os alunos começaram a frequentar as aulas da Vizivali em 2003. Algumas turmas, formadas dois anos depois, estão à espera dos diplomas há cerca de quatro anos. Mas divergências entre órgãos responsáveis em deliberar sobre a legalidade do programa gerou um impasse no processo de reconhecimento dos diplomas. De acordo com o deputado Péricles de Mello (PT), presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, o encaminhamento de uma solução definitiva surgiu logo após a realização de uma assembleia em Francisco Beltrão, na região Sudoeste, em maio, coordenada pela professora Eunice, com a participação de cerca de quatro mil professores. “Foi solicitado ao Instituto Federal, pela própria Vizivali e por várias lideranças do nosso movimento, que realizasse um estudo no sentido de encontrar uma alternativa para esse problema que se arrasta há vários anos”, explica o deputado.
Fonte: Site Nota 10

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Projeto torna legal aumento salarial

Materia Publicada no Jornal O Diario do Norte do Parana - 09/09/2009

Luiz de Carvalho
carvalho@odiariomaringa.com.br

A Procuradoria Jurídica da Prefeitura de Nova Esperança (a 55 km de Maringá) apresentou ontem à prefeita Maly Benatti (PMDB) o projeto de lei que convalida o aumento salarial dado irregularmente pelo ex-prefeito Gerson Zanusso aos servidores municipais em 2004 e derrubado há duas semanas pela Câmara de Vereadores.
Caso o projeto seja aprovado, os mais de 900 funcionários da prefeitura não precisarão devolver o dinheiro referente ao aumento dado por decreto, sem autorização do Legislativo, acima do índice de inflação e ainda em período eleitoral.
De acordo com a procuradora Mariane Yuri Shiohara, o projeto deverá ser votado na próxima segunda-feira. O aumento concedido por Zanusso em novembro de 2004, após a eleição municipal que elegeu a candidata Maly Benatti, foi derrubado pela Câmara com base em parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR), que recomendou a reprovação das contas de Zanusso relativas ao exercício de 2004, que apresentavam ainda irregularidades no repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), hoje Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), em porcentual inferior ao definido por lei. O parecer do TCE-PR recebeu quatro votos favoráveis e cinco contra.
Pelo regimento interno da Câmara, seriam necessários os votos de dois terços dos vereadores presentes na sessão para reprovar o parecer e, automaticamente, aprovar as contas do ex-prefeito. A decisão da Câmara gerou polêmica na cidade porque automaticamente derrubava o aumento salarial de 8,2% concedido aos servidores municipais e os obrigava a devolver o que receberam nos últimos cinco anos por conta do ato do ex-prefeito.
“O Tribunal recomenda que a prefeitura faça a convalidação do aumento aos servidores, mas isso só podia ser feito depois que a Câmara considerasse que ele não estava em conformidade com a lei”, explica Shiohara.
“Se os vereadores aprovarem o projeto, os servidores continuarão recebendo normalmente e não precisarão devolver o que foi recebido irregularmente.”
Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Nova Esperança (Sismune), Wagner Melhado Bera, os funcionários da prefeitura não têm condições de devolver o dinheiro caso seja necessário.
Fonte: Jornal O Diario do Norte do Paraná

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

REUNIÃO COM TODAS AS ZELADORAS E SERVIÇOS GERAIS


REUNIÃO NO SINDICATO COM ZELADORES E SERVIÇOS GERAIS
DIA 10 DE SETEMBRO DE 2009
LOCAL: SEDE SISMUNE (Av. Rocha Pombo, 666)
HORARIO: 19:00

"SISMUNE A VOZ DO SERVIDOR"
SOMOS CUT, SOMOS FORTE"

REUNIÃO PARA ESTUDO DA REVISÃO DO ESTATUTO E PLANO DE CARREIRA MAGISTÉRIO DE NOVA ESPERANÇA

O COLETIVO DO MAGISTÉRIO E PROFESSORAS DOS CEMIs TEM REUNIÃO MARCADA PARA DEBATER A REVISÃO DO ESTATUTO E PLANO DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO

DIA 11 DE SETEMBRO DE 2009 (Sexta-feira)

LOCAL: SEDE SISMUNE (Av. Rocha Pombo, 666)

HORARIO: 19:00

"SISMUNE A VOZ DO SERVIDOR"
SOMOS CUT, SOMOS FORTE"

terça-feira, 8 de setembro de 2009

PROJETO DEIXE A LEITURA TE LEVAR NO DISTRITO DE IVAITINGA


O Projeto deixe a leitura te levar... A Cultura ao seu alcance !!! Envolve alunos, professores, pais e comunidade, da Escola Municipal Jorge Amado, no Distrito de Ivaitinga com o propósito de estimular o hábito pela leitura no convívio familiar e proporcionar aos leitores o contato direto com diversos Gêneros Literários, levando a família, uma extensão de cultura e valores que são vivenciados no cotidiano escolar.
O Projeto em Prática!!!
O professor de cada turma recebe uma maleta personalizada contendo os Gêneros Literários previamente selecionados, a maleta é sorteada e o aluno contemplado leva para casa e devolve na data estabelecida, geralmente por dois dias, de modo que os membros da família escolham o momento ideal para partilhar a hora da leitura, seguindo as orientações em anexo na maleta ( Guia do leitor). Assim que todos os alunos tenham sido contemplados no sorteio, os materiais são substituídos.
A cada sorteio os alunos são estimulados a relatar oralmente aos colegas da sala a experiência vivenciada em família. Concretizando essa prática é realizada na escola o momento da “Contação” de história, levando em consideração que o conto infantil abre as portas da imaginação e da sensibilidade da criança, para sua formação integral.
O projeto tem ainda, como objetivo, expandir-se a toda a comunidade já neste mês de setembro. Numa dinâmica itinerante a maleta personalizada percorrerá os lares de todas as famílias, oportunizando a todos os cidadãos, o acesso à leitura de diversos gêneros literários.

Fonte: Rozana Salvaterra Izídio - Professora

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

MELHOR PIADA DOS ÚLTIMOS TEMPOS !!!

OLHEM O QUE ACONTECE QUANDO ALGUNS VEREADORES INSISTEM EM DIZEM QUE VOTARAM A FAVOR DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE NOVA ESPERANÇA

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

SISMUNE luta pela NÃO devolução do reajuste de 8,2% concedido em 2004

Assista a matéria da RIC Noticias 2ª Edição - Maringá, veiculada no dia 01/09/2009

CLIQUE NO SITE ABAIXO E ASSISTA

http://www.ric.com.br/ric.com/index.asp

Maior parte dos deputados federais do Paraná é favorável à redução da jornada de trabalho


Treze deputados federais do Paraná são favoráveis à aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 231, que prevê a redução da jornada de trabalho semanal de 44 para 40 horas e acréscimo da hora extra de 50% para 75% sobre o valor da hora normal. Onze estão indecisos, três são contra e apenas um, o deputado Eduardo Sciarra, preferiu “não se pronunciar a respeito, no momento”. A proposta do então deputado cearense Inácio Arruda, hoje senador, tramita no Congresso desde 1995, mas vem conquistando importantes apoios, como do governador Roberto Requião, que em 27 de agosto, ao receber representantes da Força Sindical e Sindicato dos Metalúrgicos, propôs a realização de nova reunião em 14 de setembro, para discutir as ações a serem tomadas antes da votação da PEC, no Congresso. Esta nova reunião contará com a presença de líderes sindicais e deputados estaduais e federais.
Os deputados favoráveis à redução da jornada de trabalho são Affonso Alves de Camargo Netto, Alceni Guerra, Alex Canziani, Alfredo Kaeffer, André Vargas, Angelo Vanhoni, Assis do Couto, Florisvaldo Fier (Dr Rosinha), Gustavo Fruet, Hermes Parcianello, Luiz Carlos Hauly, Ratinho Junior e Ricardo Barros.
Os três contrários são Odilio Balbinotti, André Zacharow e Marcelo Almeida.
Indecisos: Abelardo Lupion, Airton Roveda, Cezar Silvestre, Chico da Princesa, Dilceu Sperafico, Fernando Giacobo, Moacir Micheletto, Nelson Meurer, Osmar Serraglio, Rodrigo Rocha Loures e Takayama.
O deputado Alex Canziani, líder da bancada paranaense, disse que vai trabalhar pela aprovação da PEC, mas defende uma “compensação” para as empresas. “O governo precisa viabilizar uma compensação para que as empresas não sejam prejudicadas. Caso contrário seria desastroso no momento de crise em que estamos vivendo. Sou favorável à redução da jornada de trabalho”. O deputado André Vargas é favorável desde que o governo mude a formula de cobrança da Previdência Social, que passaria a ser feita sobre o faturamento da empresa, para que haja redução no custo da folha de pagamento. “O governo precisa dialogar com a modernidade. Outros países mais desenvolvidos já adotaram jornada de trabalho mais curta.”
Para o deputado Doutor Rosinha, a redução da jornada de trabalho vai gerar emprego, beneficiar a saúde e melhorar as condições de vida dos trabalhadores. Ele lembrou que, como a produtividade das empresas brasileiras subiu nas últimas décadas, o impacto financeiro será baixo para os patrões. O parlamentar observou que também é preciso considerar o tempo gasto com o deslocamento entre a casa e o trabalho e o tempo utilizado em serviços fora das empresas, através do celular ou do computador. “O trabalho prolongado e intenso tem deixado os trabalhadores cada vez mais doentes”.
DISCUSSÃO - O deputado Gustavo Fruet, através de sua assessoria, revelou que é a favor da redução da jornada de trabalho, mas defende discussão mais ampla a respeito. Segundo ele, é preciso reduzir a jornada de trabalho e os encargos das empresas. “É preciso tomar cuidado para que esta reforma não aumente o custo social das empresas”, destacou. Angelo Vanhoni considera a redução da jornada de trabalho um direito do conjunto da classe trabalhadora. “Alguns setores da indústria já possuem jornadas menores. Não tenho dúvida de que a redução da jornada será absorvida pela economia brasileira”. Os deputados Alceni Guerra e Alfredo Kaeffer defendem a redução da jornada de trabalho, desde que o governo, em contrapartida, reduza a carga tributária das empresas. “As empresas não podem arcar sozinhas com mais este ônus”, justificou Alceni. Hermes Parcianello afirmou que é a favor da redução da jornada de trabalho. “Sou a favor do trabalhador sempre”, afirmou. O deputado Luiz Carlos Hauly é da mesma opinião, mas não aprova o aumento do valor das horas extras.
PARTIDO – Os deputados Chico da Princesa, Fernando Giacobo, Moacir Micheletto e Rodrigo Rocha Loures estão entre os indecisos, mas pretendem acompanhar a decisão de seus partidos. Abelardo Lupion, Airton Roveda, Cezar Silvestre, Dilceu Sperafico, Nelson Meurer, Osmar Serraglio e Takayama estão indecisos, porque pretendem debater mais a questão com trabalhadores e empresários. “Estou fazendo uma análise profunda, porque temo que a redução da jornada venha a prejudicar as empresas. No entanto, a reivindicação dos trabalhadores é justa. É preciso olhar a questão com muito cuidado, afinal de contas, as empresas são os verdadeiros geradores de emprego”, justificou Takayama. Os deputados Osmar Serraglio e Dilceu Sperafico estudam o assunto. “Só depois de analisar bem cada item é que vou me posicionar a respeito”, disse Sperafico.
CONTRÁRIOS – O deputado Marcelo Almeida disse que a redução da jornada de trabalho no Brasil não vai gerar novas vagas de emprego no País. “As empresas não vão contratar mais para manter a produtividade. Ao contrário, a proposta vai elevar os custos fixos do emprego e onerar a admissão de novos trabalhadores. O resultado será inverso ao desejado”, analisou. “A PEC implicará, inevitavelmente, na elevação dos preços dos produtos, penalizando o próprio trabalhador como consumidor final. Querem dar com uma das mãos e tirar com a outra”, opinou. André Zacharow e Odilio Balbinoti consideram a PEC prejudicial às empresas. “Estamos numa hora de sacrifício em função da crise. É preciso buscar o aumento da produção. A redução da jornada não é oportuna. Ela vai asfixiar ainda mais o sistema produtivo”, avaliou Zacharow.
Fonte: Agencia de Noticias - Governo do Paraná - http://www.cidadao.pr.gov.br/mancheteunica.php?storyid=17235

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Câmara aprova limite de alunos em sala de aula

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou na quarta-feira (2) proposta que limita o número de alunos por professor nas salas do ensino infantil, básico e fundamental.
O projeto estabelece que turmas do ensino médio e dos quatro anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) não ultrapassem os 35 alunos. Já turmas dos primeiros cinco anos do fundamental serão limitadas a 25 estudantes.
Aprovada em caráter terminativo na comissão, a proposta vai agora para o Senado.
A CNTE apoia a proposta. De acordo com Roberto Leão, presidente da entidade, a medida é muito importante para acabar com o problema da superlotação nas salas de aula. “Espero que agora o Senado aprove rapidamente o projeto para que as escolas sigam a lei já em 2010 ”, afirma. O texto altera a Lei de Diretrizes e Bases, que não estabelece limite de alunos.
Para creches e pré-escola, os novos parâmetros variam por faixa etária: cinco crianças de até 1 ano por professor; oito de 1 a 2 anos; 13 de 2 a 3 anos; e 15 de 3 a 4 anos. Para crianças de 4 a 5 anos, o limite é de 25 alunos por adulto.
As mudanças valeriam para o ensino público e o privado.A proposta foi redigida na Comissão de Educação da Câmara pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP), com base em projetos de Jorginho Maluly (DEM-SP) e Leonardo Quintão (PMDB-MG). Eles dizem que a limitação de alunos por professor acabaria com a superlotação e garantiria mais qualidade de ensino.
O MEC não comentou a proposta. Nos bastidores, especialistas da pasta dizem que ela é inconstitucional, por gerar novas despesas sem apontar fonte de custeio para a contratação de mais professores, entre outras medidas necessárias.
Fonte: O Globo Online, 3/9/2009, com adaptações do Site da CNTE.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Servidores públicos municipais unificam campanhas pela valorização do serviço público

O 4º Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal, realizado entre os dias 27 e 29 de agosto, em Brasília, organiza uma série de atividades conjuntas a serem desenvolvidas pelos sindicatos do ramo, no país. Dentre as principais ações estão a luta pela ratificação da convenção 151 da OIT, que garante o direito de negociação coletiva no serviço público. A proposta já passou pelas comissões da Câmara dos Deputados e pode ir à votação ainda este ano, com a inclusão do debate sobre o direito de greve da categoria.

Também faz parte das estratégias de luta a defesa da aplicação das normas regulamentadoras das profissões para atividades desenvolvidas no serviço público. Inclui-se ainda, a defesa da aposentadoria especial para guardas municipais e educadores. Do ponto de vista da organização, também são perceptíveis alguns avanços importantes, como a criação da Secretaria e do Coletivo de Juventude da Confetam, o lançamento da página da confederação e o crescimento de sindicatos filiados, que aumentaram em 45%. Dados apresentados durante o congresso revelam que em 2005 havia 419 sindicatos filiados e este ano são 608, o que confirma um avanço representativo do ramo cutista.

Irene Rodrigues, diretora do Sismuc, eleita para a Secretaria de Saúde do Trabalhador da Confetam, avalia positivamente o congresso, mas acredita que ainda há muito a se avançar. “Precisamos melhorar nossa organização, filiar mais sindicatos e lutar por uma negociação coletiva com pauta e data-base unificada nacionalmente, porque assim a gente tem mais força”, diz. Ela também entende que é preciso lutar pela implantação das 30 horas na saúde e pela melhoria das condições de trabalho dos servidores como forma de valorizar o serviço público. A mesa permanente de negociação com o Ministério da Saúde para aplicação da NOB/SUAS nos municípios é outra questão destacada por ela.

Além de Irene, participaram do congresso outros três representantes do Sismuc: Alessandra Claudia de Oliveira, Marcela Alves Bomfim e Marilena Silva. O Paraná, com 16 delegados organizados pela Federação dos Sindicatos de Serviço Públicos Municipais (Fessmuc), foi a terceira maior delegação do evento do qual participaram 163 delegados de todo o Brasil. O estado também garantiu outras duas vagas na direção da confederação: Mario Alves, da oposição sindical de Londrina, e Elivane Maria Sarri, do Sismup de Paisandu. Para a presidência foi reeleita Maria das Graças Costa, do Sindsep de Quixadá, Ceará.

O que é a Confetam

A Confetam surgiu em novembro de 1995, durante o 1º Encontro Nacional dos Servidores Públicos Municipais, com a participação de 62 delegados, representando 22 sindicatos de servidores públicos municipais filiados à CUT, de 5 estados brasileiros. Juntamente com a confederação, foram criadas as federações para organização estadual dos sindicatos de municipais. De lá para cá, foram organizadas uma série de campanhas em defesa da qualidade do serviço público e pela valorização dos servidores.

Outras informações podem ser adquiridas pela página da Confetam: http://www.confetam.org.br/.

Imprensa Sismuc

terça-feira, 1 de setembro de 2009

A SESSÃO ESPERADA ACONTECEU!

Quinta-feira, 27 de Agosto de 2009

A Sessão Extraordinária da Câmara de Vereadores que discutiu a aprovação ou não das contas do ex-prefeito Gerson Zanusso no ano de 2004, aconteceu na noite desta quinta feira (28/08/2009), com um pouco mais de vinte minutos de atraso, a reunião que estava marcada para as 18h30min, recebeu um grande numero de espectadores ,assim como a radio comunitária da cidade teve picos enormes de audiência, na câmara pode se ouvir comentários como “faz tempo que não se vê a câmara tão cheia”.
A Sessão foi conduzida pelo Presidente o Vereador Fabio T. Iamamoto e teve a presença maciça dos nobres vereadores, Fabio deu abertura à sessão fazendo um discurso onde explicava aos presentes que o regime da Câmara não tolera qualquer tipo de manifestação e ainda falou sobre a democracia, demonstrando que ali era o local onde se exerce a mesma, deixando claro que qualquer opinião que fosse manifestada deveria se respeitada.Fizeram uso da palavra os seguintes vereadores em ordem de pedido:
Dorival Boreggio (PDT)
Profº Claudio Antonio de Brito (PMDB)
Graça Bordim (DEM)
Jrº Alberton ( DEM)
Luiz Longhin (PMDB)
Décimo Caetano ( PSDB)
Vera Boregas Santini ( PT)
Xandy Zacharias ( PMDB)
O relator da comissão de assuntos financeiros vereador Jrº Alberton deu o seu parecer favorável à aprovação das contas da administração Gerson do ano de 2004, o único da comissão que foi contrario a esse relatório foi o vereador Cláudio Antonio de Brito que declarou ser um lutador dos direitos dos servidores, porque ele tambem é servidor.
O vereador Cláudio pelo que podíamos perceber era o grande articulador da não aprovação das contas do então prefeito Gerson, por varias vezes Cláudio levantava falava com a ala de apoio a prefeita e sempre pelo que o publico sentiu ele estava “conduzindo” a fala dos demais vereadores da ala. Assim como o vereador Luiz Longhin que usou poucos minutos da sua fala deixando a maior parte para que o vereador Cláudio pudesse falar, Cláudio conduzia ate a hora de falar, mostrando a hora que os vereadores deveriam falar.
Já quem deu show na sessão foi a vereadora Vera do PT que mesmo não podendo se manifestar recebeu aplausos de todo o publico ali presente, Vera foi a fundo e procurou atas de reuniões da câmara que mostrou que vereadores que estavam ali presente na época eram favoráveis ao aumento dos funcionários, Vera explico que quando Gerson pegou a prefeitura teve que pagar contas deixadas pelo seu sucessor e com isso o momento não o permitia dar este aumento, tendo só em 2004 as contas regularizadas e uma margem para este aumento assim ele o fez.
E Vera falou de honestidade, trabalho e amor pela cidade que tem o antigo Prefeito.Já o vereador Décimo Caetano elogiou Gerson e depois fez uma recapitulação da administração 2001-2004 mostrando algumas “irregularidades”, e julgando os assessores do então prefeito, sendo que após a sua fala cedeu uma parte para o vereador Jrº Alberton que também relembrou as irregularidades encontradas na administração 2005-2009 (Prefeita Maly Benatti), quase os dois vereadores partiram para assuntos que não estavam na pauta.Após muita discussão os vereadores que deveriam ter 2/3 de votos para a aprovação ou não das contas, votaram favorável ao parecer do Tribunal de Contas. Com isso o que deve ser feito é os servidores devolverem o valor referente ao aumento de novembro de 2004.
Ouviu se de alguns vereadores que a Prefeita fará um projeto de lei para regularizar esta situação, fazendo com que os funcionários não devolvam o valor. Mas quem garante que esse projeto de lei sai?E se sair será que não farão um super merchan em cima fazendo assim parecer que a atual administração é a “salvadora da Pátria”.E se ela podia regularizar a situação porque ate o presente momento não havia regularizado.
Alguns vereadores não tiveram coragem de enfrentar os servidores e saíram pelos fundos da Câmara de vereadores envergonhados de tal atitude.Ficou claro que o grupo liderado pelo PMDB (que hoje tem Silvio Chaves como o todo poderoso) era tornar o Ex - Prefeito Gerson inelegível, foram orientados a votar contra a aprovação e assim conseguiram. Infelizmente alguns usam atitudes como essas para conseguir o que querem, porque sabiam que o candidato já declarado a prefeito para 2012 não tem a mesma popularidade e aceitação que tem Gerson. Segue abaixo os vereadores que votaram a favor e contra o parecer do Tribunal, e a favor ou contra o servidor:

CONTRA O TRIBUNAL (A FAVOR DO SERVIDOR):
VERA DO PT (PT)
GRAÇA BORDIM (DEM)
DORIVAL BOREGGIO (PDT)
JUNIOR ALBERTON (DEM)
FABIO YAMAMOTO (PR)

A FAVOR DO TRIBUNAL DE CONTAS ( CONTRA OS SERVIDORES):
DECIMO CAETANO(PSDB)
POCA(PMDB)
XANDY ZACHARIAS(PMDB)
PROFº CLAUDINHO(PMDB)
Postado por CARLOS ROBERTO às 19:21
http://nesponline.blogspot.com/2009/08/sessao-esperada-aconteceu.html

IFPR irá ofertar complementação do caso Iesde/Vizivali

A polêmica sobre o reconhecimento dos diplomas dos cerca de 30 mil estudantes que fizeram a capacitação do Iesde/Vizivali parece ter chegado ao fim. O Instituto Federal do Paraná (IFPR), que tem sede em Curitiba e unidades em diversos municípios do estado, irá criar cursos de complementação que irão permitir que os diplomas possam ser validados. As aulas serão ministradas de forma semipresencial nas cerca de 240 telessalas do Instituto espalhadas pelo estado. Ainda não há previsão de quando os cursos serão ofertados, mas a previsão inicial é de que iniciem somente em 2010.
O primeiro curso deverá ser o de Libras, formação exigida para o curso Normal Superior. “Esses cursos terão de 140 a 200 horas. Todos os detalhes técnicos sobre como funcionará o curso ainda serão discutidos a partir da semana que vem”, explica Eunice Alberton, presidente do movimento estadual dos professores egressos do programa.
O presidente da Undime-PR, Cláudio Aparecido da Silva, acredita que a oferta de cursos de complementação pelo IFPR é uma conquista. “Essa era uma luta grande de todos esses profissionais. Por isso, a Undime comemora essa vitória porque sabemos da importância em se dar um encaminhamento definitivo para a garantia do reconhecimento desses diplomas”, ressalta.
Carlos Moreira, secretário-chefe de gabinete do governador Roberto Requião e ex-reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), explica que a solução encontrada se espelha no programa de ocupação de vagas ociosas (Provar), criado em sua gestão na UFPR, em 2003. “Essa experiência permitiu vislumbrar essa situação, pois esses professores fizeram o curso, merecem o diploma e a condição de estar atuando nas escolas”, disse.
“Eles vão validar o que fizeram na outra instituição e receber o diploma pelo IFPR”, explica.Segundo Alípio Santos Leal Neto, reitor do IFPR, o curso já é uma certeza. “Todos os paranaenses poderão fazer o curso Normal Superior, por meio de teste seletivo”, contou. “Uma preocupação agora é para que não haja custo para os professores que já gastaram, às vezes até o que não podiam, mas se esforçaram e foram lesados”, disse.
Estes professores deverão procurar o instituto e solicitar a inscrição e aproveitamento dos conteúdos. Ainda não há uma data para isso. Quando ocorrer será divulgado no site da instituição (http://www.ifpr.edu.br/).
Isso significa que os cursos não serão abertos apenas para os professores que fizeram a capacitação na Vizivali, mas também a quem quiser.O deputado estadual Péricles de Mello (PT) disse ontem ao Nota 10 que é bem provável que o governador Roberto Requião não retire do Supremo Tribunal Federal (STF) a Ação Direta de Inconstitucionalidade que impetrou no órgão contra uma lei estadual aprovada pela Assembleia que permitia que as universidades estaduais validassem os diplomas. “O que o governador apontou foi uma espécie de vício de iniciativa, que não caberia ao Legislativo definir sobre o assunto”, disse. Carlos Moreira ressaltou ontem ao Nota 10 que não saberia dizer se a ação seria retirada, pois agora a solução foi encontrada por outras vias.
Fonte:

Câmara reprova contas do ex-prefeito Zanusso

Parecer do TCE-PR que reprova as contas de 2004 do então prefeito Gerson Zanusso foi acatado pela Câmara.
Prefeita diz que vai validar aumento salarial dos servidores.

Luiz de Carvalho
carvalho@odiariomaringa.com.br

Apesar da pressão feita por centenas de servidores municipais que compareceram à sessão extraordinária da Câmara de Nova Esperança (a 55 km de Maringá) na quinta-feira (27) à noite, os vereadores aprovaram o parecer do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) que reprovou as contas da prefeitura relativas ao exercício de 2004, quando o então prefeito Gerson Zanusso deu aumento de 8,2% aos servidores sem autorização da Câmara, durante período eleitoral e acima dos índices da inflação.
Depois de muito debate, o parecer do TCE recebeu quatro votos favoráveis e cinco contra. Pelo regimento interno da Câmara, seriam necessários os votos de dois terços dos vereadores presentes para reprovar o parecer e, automaticamente, aprovar as contas.
A decisão torna Gerson Zanusso inelegível e implica na devolução aos cofres públicos, pelos servidores, de todo o dinheiro recebido como resultado do aumento desde 1º de novembro de 2004.
“A soma desses 8,2% a cada mês chega a um valor impossível de ser devolvido por qualquer servidores”, diz o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Nova Esperança (Sismune), Wagner Melhado Bera.
Segundo ele, os mais de 900 funcionários da prefeitura não têm qualquer responsabilidade se o aumento dado por Zanusso foi feito de maneira irregular, por isso não devem ser penalizados. De acordo com Bera, o sindicato vai recorrer à Justiça caso os servidores tenham mesmo que devolver dinheiro.
O ex-prefeito Gerson Zanusso não foi localizado para comentar o assunto.
Aumento
Os quatro vereadores que votaram de acordo com a orientação do TCE disseram, em seus discursos, que antes de tomar a decisão analisaram a situação dos servidores.
Segundo o vereador Décimo Caetano (PSDB), a Câmara não poderia aprovar uma irregularidade como a cometida por Zanusso, que desrespeitou a Constituição Federal ao dar aumento em período eleitoral.
“Não posso falar nada de contrário ao ex-prefeito, que considero uma pessoa honesta e correta, mas ele deve ter sido mal assessorado e cometeu três erros ao dar o aumento, pois a lei diz que o Poder Executivo não pode fazer contratações, demissões ou dar aumentos salariais três meses antes e três meses depois de uma eleição, e ele deu o aumento em novembro”.
Outro motivo apontado como razão para a reprovação das contas foi o repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), substituído em 2006 pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação (Fundeb), inferior ao definido por lei.RegularizaçãoA prefeita Maly Benatti (PMDB) informou que já está em elaboração um projeto de lei para regularizar o aumento dado por Zanusso. “Se a Câmara aprovasse as contas, estaria regularizando uma irregularidade e eu ficaria impossibilitada de ratificar o aumento para os servidores”, alega. O projeto será encaminhada à Câmara para que seja discutido e votado ainda na primeira quinzena de setembro.”
Fonte: Jornal O Diario do Norte do Paraná.